A análise dos posts do Twitter, relativos ao evento azul&rosa, revela dois momentos. Uma corrente que reagiu contrariamente à frase da Ministra, de imediato, nas primeiras 6 horas após a divulgação da sua frase. Na sequência, uma segunda onda passou a formar-se gradativamente, articulando-se em contraofensiva, que cresceu em acompanhou em paralelo ao fluxo inicial. Tudo muito rápido, numa curta vida de 24 horas.

Embates e debates como esse vão moldando e metamorfoseando a opinião pública, célere e episodicamente, pressionando as lideranças e instituições em direção às mudanças desejadas.

O conteúdo dos posts sobre as cores para meninos e meninas foram analisados pelo Instituto Bonilha. Veja como a análise foi feita:  https://tinyurl.com/y753udta

Mídia social: ataques e contra-ataques em alta velocidade.



A escolha recaiu sobre as cores da cidadania e dos direitos individuais. É o que aponta um levantamento do Instituto Bonilha, baseado numa amostra de 300 manifestações de brasileiros postadas no Twitter, que se desdobraram em milhares de curtidas e compartilhamentos, conforme constatado.

A notícia sobre a declaração da Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, acompanhada do respectivo vídeo, ganhou espaço significativo na mídia social. Multiplicaram-se os comentários, que não se limitaram ao superficialismo.

Numa primeira leitura, supõe-se que o público apenas desprezou o retorno da moda do azul para menino e rosa para menina. No entanto, a coleta e o exame do conteúdo de posts das primeiras 6 horas, a partir da propagação da notícia, expõe um impacto mais profundo causado pela frase.

A análise dos textos revela vários níveis de reações vindas daqueles que foram sensibilizados pela proposição da vestimenta de cor distinta para cada gênero. Vão desde as ingênuas preocupações com a “medida da ministra” até os descontentamentos permeados de ofensa e furor.

As opiniões mais moderadas referem-se à moda, a liberdade de escolher a cor preferida para a vestimenta própria ou das crianças. Lembram que tais cores clássicas estão em desuso há muitos anos. Dão exemplos de homens vestindo rosa e mulheres vestindo azul. Acrescentam fotografias da própria ministra em azul.

Outros escolheram o palco político e ideológico. O fato de uma autoridade “ditar a moda”, mesmo metaforicamente, para filhos alheios, atribuindo às cores a capacidade de definir a sexualidade, fugiu à compreensão de muitos. Repudiaram a discriminação implícita na formulação da frase, contrapondo a ela os princípios de igualdade de gênero e dos direitos humanos.

No deslanchar da polêmica, o governo e presidente não foram envolvidos, ficando a conotação da questão cingida acentuadamente à liberdade individual do cidadão, responsabilizando-se unicamente a autora da expressão.

A questão das prioridades não foi ignorada nesse episódio: um percentual expressivo pergunta se não haveria temas mais importantes para serem tratados, tais como a inexistência do nome do pai no registro de milhões de crianças, os números assustadores de estupros e a imensa quantidade de assassinatos de mulheres.

Em resumo, observou-se uma erupção de consciência de cidadania, expondo uma sociedade menos preocupada com a escala de cores, ao contrário, atenta aos fatos que afligem a população.

O Instituto Bonilha ressalta que o Twitter é uma das plataformas da mídia social e que a amostra isolada não representa a totalidade dos seus usuários. Alerta também que as opiniões postadas no Twitter não representam o pensamento da sociedade como um todo, pois para conhecê-la é imprescindível a pesquisa quantitativa conduzida junto à população e amostralmente representada em suas diferentes classes sociais, gêneros e faixas etárias.

Excertos:
“É uma coisa tão burra achar que cor de roupa vai definir alguma coisa”.
“Rosa e azul nos remete a uma realidade dualista, distante da diversidade que marca o Brasil”.
“Em democracias liberais do Ocidente, como EUA, França, Reino Unido, Canadá e Alemanha, jamais um membro do governo diria para meninos vestir azul e meninas rosa”.
“Isso é mais comum em regimes extremistas como os da Arábia Saudita e do Irã”.
“Estado teocrático do Brasil sendo instalado com sucesso”.
 “Atenção, atenção. É uma nova era para o Brasil”.
“Menino veste azul, menina veste rosa e o Diabo veste Prada”.
As postagens classificam-se em áreas onde estão concentradas. O gráfico mostra a relação de distância ou de proximidade entre elas. As linhas cheias significam laços mais fortes e as pontilhadas menos intensos.




Muito bem.
Eu já havia comprado envelopes, selos e folhas de papel de carta colorido. Verde com vermelho.
Achei que a caneta de tinta verde iria combinar bem, pois escrever em vermelho é exclusividade do Papai Noel.
Perto da livraria, uma agência dos Correios, memorizei, iria precisar.
Mensagem pronta, palavras de carinho e a caligrafia ensaiada, diria desde o Primeiro Grau.
Do lado da agenda de endereços, uma velha revista veio a calhar, onde achei assim de primeira um desenho de árvore de Natal, bem facinho de copiar.
Ainda não havia decidido se o colocaria no final da mensagem ou no canto superior direito, quando lembrei que alguns endereços ainda estavam no computador.
No computador? Uhm. Por que não converter tudo em e-mail? Acho que dá no mesmo, pois não saberei mesmo se receberão ou não minha mensagem natalina. Nunca respondem, não é mesmo?
No tempo do cartão, a gente enviava um e recebia outro de troco. Lembra? Mandava um simples frente-e-verso e, saia justa, recebia um desdobrável, dourado, com presépio completo, musiquinha de Natal e tal. No caso, tentava compensar mandando um complementar de Ano Novo, mais bonito. Competição. Agora, o cartão que vale mais é o de crédito = presentes.
Sob o pinheirinho, natural, os cartões. Confesso que acrescentava alguns de outros anos, mas de tão bonitos ajudavam a compor a base. Uma vez uma vela caiu e... perda total.
Tela à vista, sem vencer a tentação, procurei um fundo para o e-mail. Agora a coisa ficou mais prática, sim, com motivos apropriados à data prontinhos para usar. Dei um olhar de despedida para a selarada e papelada. Quanto à grafia, letras corridas existem, comparadas com o meus rabiscos verdes, muito mais bonitas e ... verdes também.
Mas como é mesmo? O que faço para mandar e-mails em série? Todos ao mesmo tempo com o risco de esparramar spam? Ou num moroso esforço de um por um?
Mensagem massiva é crime? Viu nas eleições? Vou pra cadeia?
A decisão foi interrompida pelo ping do Whatsapp anunciando a primeira mensagem de Boas Festas. Era de um "amigo“ oferecendo descontos de até 30%. Nossa, como o mundo evoluiu...
Vou evoluir junto. Simplificar. Entrar na onda de marcar, copiar, colar, pedir perdão pela pirataria, apor meu nome (Rogerio Bonilha), marcar com xis os amigos e…vamos lá!
Feliz Natal para todos!!!
Pra você também!

Não consegue ler? Vai no BoniBlog.


Para conquistar a atenção do eleitor, mexer com sua emoção e obter sua conversão, batalhas de horror foram travadas nas infovias, neste ano decisivo para a democracia do País. Fake news e pesquisas duvidosas espalharam-se livres e soltas, tendo por alvo a dignidade, o bom senso e a verdade.

Ativistas de poltrona, sem princípios, fizeram da desinformação e da distorção sua principal arma, forçando vitórias a qualquer preço, até mesmo disparando fogo amigo e produzindo grandes danos na percepção dos eleitores.

Eleição vazia de ideias e convicções, preenchida apenas pelas palavras de ordem do sectarismo e pelos percentuais de presumidos vencedores, assim foi conduzida, atendendo à cobiça de grupos organizados, influenciados e marionetados pelas velhas e matreiras raposas políticas.

Mais do que antes, coincidindo com o aumento do numero de internautas e com o aperfeiçoamento e disseminação da mídia social, ganharam espaço as fake news e as pesquisas suspeitas, integrando a prática da propaganda eleitoral desavergonhada. Ocultando-se dados reais, colocou-se em fuga pontos que interessariam pautar e discutir numa campanha eleitoral séria.

É o bullying ganhando um novo campo, o da luta pelo poder, impulsionado de mão em mão, transitando entre telinhas iluminadas de dispositivos eletrônicos energizados pelo mal das mensagens maliciosas.

Oxigenação 

Pelo menos no campo das pesquisas de opinião, o caos eleitoral ganha agora um dispositivo de correção e represamento. Trata-se de um projeto de lei que institui o reordenamento dessa ferramenta, cujo abuso vem desvirtuando sua real finalidade: informar e dar voz aos cidadãos, sem subterfúgios ou ardis, resgatando a credibilidade de um instrumento que tem servido para fins controversos.

O propósito dessa iniciativa que começa a tramitar na Câmara dos Deputados é garantir plena liberdade da atividade, ao mesmo tempo em que busca a implementação de medidas saneadoras dos  estratagemas usados para ocultar e distorcer a produção e a divulgação de informações reais e confiáveis.

Percebendo a oportunidade do momento, seus criadores, os deputados federais João Arruda e Aliel Machado, apostam corajosamente nesse projeto inovador que garante a liberdade de pesquisa do comportamento dos eleitores assegurando, ao mesmo tempo, a qualidade da informação destinada a eles por meio de um rigoroso controle técnico.

Saiba mais: https://tinyurl.com/ycq6k4o5

Fake news & fake surveys. Projeto propõe minimizar impacto na próxima eleição.


Os deputados João Arruda (MDB) e Aliel Machado (PSB) apresentaram em 20 de dezembro de 2018, projeto de lei que disciplina a realização das pesquisas eleitorais no país. A proposta reúne instruções e resoluções anteriores do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e regulamenta desde o registro de instituto responsável pelo levantamento, registro de pesquisa, divulgação, acesso aos dados, impugnação e penalidades.

Segundo João Arruda, agora ocupando a presidência do seu partido no Paraná, a pesquisa eleitoral se transformou em dispositivo importante em campanhas eleitorais e na divulgação dos nomes de candidatos de pré-candidatos e de partidos políticos. "A proposta de transformar a resolução 23549/2017 em projeto de lei, é fruto de um debate intenso sobre a importância das pesquisas e da proteção, tanto dos pesquisadores, dos institutos, quanto do consumidor", disse.

"Hoje, diversas pesquisas são censuradas quase que diariamente em campanhas eleitorais. Como isso acontece com muita frequência, entendemos que é muito importante nesse momento disciplinar a realização delas", disse o deputado João Arruda.

Na justificativa do projeto, os deputados defendem "a proliferação das pesquisas eleitorais" e a quebra do oligopólio de "meia dúzia de institutos que dominam" o mercado. Como também "a disseminação das auditorias e a ampliação da regulamentação para maior precisão e confiabilidade".

Sem censura

O projeto, segundo os autores, inova no sentido de ampliar o conceito de pesquisa eleitoral abrangendo também a modalidade qualitativa. Os deputados ainda argumentam que há uma série de projetos já apresentados ou em trâmite no parlamento, mas que carecem "de justificativas técnicas, algumas no limiar da ingenuidade, outras agridem a liberdade de informação".

"Este projeto opta pelo caminho do aperfeiçoamento das pesquisas eleitorais, valoriza a introdução de mecanismos padronizados de controle de qualidade, forma que vem sendo cada vez mais apreciada em países onde a pesquisa é considerada fonte de informação indispensável, proveniente do eleitorado e a ele destinada", afirmam João Arruda e Aliel Machado na justificativa.

Os deputados consideram reprováveis as tentativas de controle ou domesticação da informação proveniente da sociedade e voltada a ela. "É muito simplista o pensamento de que a exclusão da pesquisa do horário eleitoral gratuito protege o eleitor, sabendo-se que, no mesmo período, no rodapé dos noticiários da televisão, percentuais são exibidos durante o dia todo, ao lado das manchetes e matérias. Elementar ainda a conclusão, desprovida de fundamento, de que os eleitores são impactados apenas pelas posições de liderança dos candidatos reveladas pelas pesquisas".

Em tramitação na Câmara dos Deputados um projeto inovador que moraliza e aperfeiçoa a pesquisa eleitoral no País.


Não acredita? Veja as primeiras pesquisas tendo por alvo 2020. Cedo? Somente para você. As pesquisas ajudam a consolidar, junto à opinião pública, os nomes sobre os quais você fará a escolha final na próxima eleição.

Dentre os aspectos políticos, legais e éticos desse fato, destaca-se a questão de quem faz as pesquisas.  É lamentável que empresas sem origem acadêmica ou sem dominar competência técnica, estejam encabeçando muitas dessas pesquisas prévias. Atuam no período pré-eleitoral e no eleitoral sem nenhum compromisso com a qualidade e precisão, apenas como forma de comércio.

A inevitabilidade dessa situação, eleição após eleição, impõe a exigência de um maior controle da lisura e da qualidade metodológica por parte da justiça e das entidades de classe. Não menos importante, como fator de exposição das virtudes e defeitos das pesquisas eleitorais, caberia uma discussão mais aprofundada, levantada pela mídia, com a participação de especialistas, abrindo os olhos dos seus (e)leitores para a abrangência e a representatividade dos resultados publicados.

Somente com fiscalização, auditorias e debates é que possíveis descuidos, imperícias e falsidades venham à luz e sejam evitados.

A corrida de nomes para 2020 começou em 2018.


A urna eletrônica, ela sim, precisa conhecer com a máxima segurança quem o eleitor é. Hoje existem métodos para checar a identidade do cidadão. São os que os bancos usam. Para votar, as urnas brasileiras, na sua singeleza, não exigem upload de dados, senha do eleitor, resposta às questões que só o eleitor saberia responder. O método é mais elementar: presença física, um documento com o nome e a digital. Faz parte do kit da urna o lenço de papel, pois nem sempre a datiloscopia funciona. Há risco? Há discussões a respeito, preocupações de especialistas em segurança cibernética, mas nenhuma hipótese de fraude ou acesso ilegal foi comprovada. Estará superada em breve? Sim.

Tecnologia nova já existe e, em eleições estrangeiras, vem sendo gradativamente testada. A forma de identificação de dois fatores, talvez você conheça, é avançada principalmente se conjugada com a leitura digital ou facial. Em breve, quando as urnas eletrônicas forem substituídas por meios mais práticos e invulneráveis, você poderá votar tal como opera atualmente sua conta bancária, no computador ou no celular. Fazer um pagamento é algo semelhante a votar. Você compra, com o valor do seu voto, o serviço que um representante político irá prestar à comunidade.

O progresso está chegando com o processamento blockchain. Transparência é a grande vantagem. Seu voto em blockchain não desaparece: terá como acompanhá-lo, desde o momento em que o efetivar, até o destino final, a contagem e o resultado. Conhecerá seu trajeto inteiro. E tem gente ainda querendo implantar o recibo do voto em papel impresso. Mediante blockchain seu voto entra numa corrente que o impede de ser hackeado ou alterado, enquanto você permanece anônimo. Creia, é matematicamente possível provar que você votou sem dar a conhecer a sua existência. A coisa chama-se "zero-knowledge proof".

A responsabilidade da Justiça Eleitoral, dos partidos políticos e dos candidatos é oferecer um sistema seguro de votação que conquiste o máximo de confiança do eleitorado, garantindo a legitimidade de cada voto. Tecnologia ajuda.

Hora de renovar: novos equipamentos para votar e novos líderes para governar.


Imagine a manchete do dia mencionando a diferença de 2 pontos a favor do candidato X: “disputa apertada”. No dia seguinte, outra pesquisa eleitoral mostra o candidato Y na frente, por 2 pontos, gerando novo destaque: “reviravolta com Y na dianteira”. É um exemplo de como o tratamento jornalístico dos resultados das pesquisas não tem sido adequado. No caso, a margem de erro apontava empate entre os concorrentes tanto na primeira como na segunda rodada. É muito comum, nas matérias sobre pesquisas, ignorar-se o impacto dos erros amostrais. Outro caso clássico é o do exagero: “candidato Z cresce 100% em uma semana”. Tinha 1% e atingiu 2%.

Em que pese a falta de conhecimento da mídia para publicar resultados de pesquisa, a questão preocupante é outra. Na composição de títulos e conteúdos tenta-se persuadir o leitor eleitor ao invés de informá-lo? A desconfiança nos meios de comunicação é antiga. Eles representam interesses próprios, de grupos dominantes, de anunciantes e da sociedade. Por vezes, acentua um deles. A hipótese vai se confirmando a cada novo período de disputa por cargos eletivos: grupos de comunicação, sim, buscam influenciar o processo de escolha de candidatos.

A forma usual de participar do jogo político é a de enfatizar a “corrida de cavalos”, usando da pesquisa para indicar quem está vencendo e criando uma armadilha informacional ao omitir o fundamental: quem são os candidatos em si. Suas qualidades, atributos, realizações e competências repousam em segundo plano. Os debates, raros, oferecem a chance do eleitor conhecer as ideias e o significado da filiação ideológica dos concorrentes. Contudo, mal conduzidos, em horários nada nobres e com controle dos minutos de voz - fracassam. Para os mais interessados, miseravelmente, resta a mídia social: Fake-Book e Go-Go.

O comparativo entre as coberturas noticiosas europeias e americanas, pelo número expressivo de eleições das últimas décadas nessas regiões, revela posturas diferentes. No primeiro caso, entendem que as pesquisas constituem um valioso instrumento para um jornalismo de precisão. Ao contrário, estudos evidenciam que no modelo americano elas são utilizadas para revelar a evolução da preferência dos eleitores, dando pouco destaque às causas ou ações que a provocaram. Um padrão apreciado pelo jornalismo brasileiro.

Nessa linha, os meios de comunicação esculpem para a opinião pública imagens de candidatos, distinguindo os vencedores dos perdedores, mostrando rotas de ascendência e queda, como numa competição esportiva - dando primazia às variações quantitativas. Poucos são os analistas a oferecer textos substanciosos. Prevalece o superficialismo da computação de pontos, pois a cada nova pesquisa os resultados são comparados com anteriores, com os de outras pesquisas, segmentados em regiões, candidato cotejado com candidato, sendo relembrados os desempenhos e variações numéricas em pleitos anteriores. No final, tal esforço desembocará em outra contagem, a de votos.

Jornalistas europeus, por sua vez, usam os resultados de pesquisas de forma seletiva e equilibrada, primando pela objetividade. Embora esse seja um conceito acatado pelos dois lados, os europeus são mais críticos ao levar em conta as forças e as ideologias por trás da ação política. Na leitura americana, objetividade é sinônimo de neutralidade, para a qual não há espaço em se tratando de disputa pelo poder. Para eles, as campanhas são de políticos e existem para políticos buscarem ascensão, vitória e poder.

No Brasil, o modelo predominante é o americano, “agraciado” com os escândalos e as divergências entre resultados de pesquisas, proporcionando um caldo para a cultura de candidaturas que, semeadas, crescem sem raiz e caule, sem origem e natureza e que despontam apenas pela divulgação de números duvidosos.  Adquirem posições virtuais discutidas e questionadas, exaustiva e bravamente, no transcorrer de toda campanha.

De fato, as respostas das dezenas de questões feitas aos entrevistados são desconsideradas nas reportagens. São elas que revelam as atitudes dos eleitores, mas acabam cedendo lugar aos eventos dos candidatos, basicamente subida ou declínio. Excepcionalmente ocorrem explicações para as variações, pífias, sustentadas por estereótipos negativos: ele é pouco carismático, aparenta estar doente, é corrupto, não tem energia, é feio, não sabe se expressar. Quando o competidor ganha terreno, o sucesso pode ser justificado pela melhoria da comunicação pessoal ou à mudança de estilo da campanha.

Os meios de comunicação reconhecem que as pesquisas alimentam o interesse dos seus públicos pelas campanhas. A necessidade de pesquisa é tanta que, mesmo com a crise que restringiu a produção das pesquisas, institutos que erraram anteriormente estão de volta como se nada tivesse acontecido, reaplicando os métodos arriscados de medir a opinião pública. A demanda também deu lugar a novas e improvisadas empresas a ousar metodologias não testadas para registro do comportamento eleitoral.

Corroborando com a ideia da fórmula “poder = pesquisa + pena”, cresce o patrocínio dos grupos de comunicação aos institutos de pesquisa, alguns indo além, criando estruturas próprias, tornando-se autossuficientes. A pesquisa tornou-se imprescindível para o exercício do jornalismo, como contribuição à integração de três perspectivas - persuasiva, informativa e objetiva - embora a última não receba o tratamento aprofundado merecido.

Quanto mais o eleitor conhece e compreende o processo eleitoral, por meio de pesquisas confiáveis e de coberturas independentes de fatores emocionais, melhor ele escolhe as lideranças do país. Ao tratar a disputa eleitoral como se fosse um jogo esportivo, a mídia priva o eleitor de fazer julgamento crítico dos candidatos e de tomar decisão racional.

O fato é que, querendo ou não, a mídia transforma as campanhas naquilo que o eleitor já descobriu: são eventos de encenação teatral que, ao lado da propaganda negativa, dos ataques recíprocos e do poder financeiro, acabam desprovidos de seriedade e desservindo a democracia.

Quem escolhe o Presidente, os Governadores e os Senadores? Você ou a mídia?



Organização presente há 30 anos no ramo de pesquisa de mercado passa a disponibilizar seus conhecimentos para agências de propaganda empreenderem nessa área. Oferece consultoria para a implantação de departamento ou até mesmo para criação de um instituto de pesquisa agregado à agência.

A iniciativa constitui-se numa oportunidade, nesse momento em que a pesquisa de mercado vem ganhando papel relevante entre as atividades típicas das agências. É fundamental para integrar e alinhar as tradicionais funções de atendimento, planejamento, criação, produção e veiculação - seguindo a tendência “full-service”.

Pesquisa: antes importante, agora indispensável

Para a missão da agência, são imprescindíveis o conhecimento e a compreensão dos perfis de públicos, da força das marcas, dos impactos das campanhas, da satisfação dos consumidores e da receptividade a novos produtos e serviços.

O avanço da tecnologia e da metodologia de pesquisa, tornadas mais acessíveis, ampliaram o acesso às informações estratégicas e de apoio à decisão. Ainda mais quando a agência dispõe de uma estrutura ou departamento próprio para planejamento e execução de projetos de pesquisa internas ou como unidade autônoma de serviço aos clientes.

Pesquisa unifica áreas

A reorganização das agências de propaganda, privilegiando a pesquisa, reflete a confiança neste instrumento como mediador entre atendimento, planejamento, criação, produção e mídia. Reconhecem que uma visão integrada auxilia a condução do cliente a uma posição de liderança no mercado.

Também atende o novo comportamento das empresas de recorrerem somente às agências que estão sintonizadas com os fluxos de informações provenientes do mercado, na expectativa de que a criatividade da comunicação esteja bem orientada pela realidade dos públicos de interesse, especialmente frente à concorrência.

Pesquisa é diferencial

A pesquisa de mercado agrega valor ao planejamento da comunicação interna ou externa das organizações e empresas, dando distinção a quem a pratica. Em tempos de crise e transformação, quando as agências de propaganda perdem espaço para inúmeros concorrentes de serviços específicos, volta a premência de verticalizar-se, abrangendo operações de mídia social, design, relações públicas, produção gráfica e, acima de tudo, pesquisa de mercado.

Para detalhes sobre a consultoria, interessados devem manifestar interesse pelo e-mail: contato360@bonilha.com.br

Agências de propaganda passam a explorar pesquisa de mercado como diferencial



1.     Quais são as vantagens da Pesquisa Top100?
2.     A Pesquisa Top100 entrevista quem?
3.     Por que a Pesquisa se chama Top100?
4.     Quantos entrevistados são amostrados?
5.     Como são identificados os que conhecem a empresa ou produtos?
6.     Como são feitas as entrevistas?
7.     Quais resultados a Pesquisa Top 100 revela?
8.     Para que servem os resultados da Pesquisa Top 100?
9.     Como é feita a análise dos resultados?
10.  Quem realiza a Pesquisa Top100?


Escute o que uma centena de clientes ou colaboradores tem a dizer sobre sua organização e seus produtos. Manifeste seu interesse pelo e-mail contato360@bonilha.com.br para saber mais. 
Pesquisa inovadora e econômica.