Para conquistar a atenção do eleitor, mexer com sua emoção e obter sua conversão, batalhas de horror foram travadas nas infovias, neste ano decisivo para a democracia do País. Fake news e pesquisas duvidosas espalharam-se livres e soltas, tendo por alvo a dignidade, o bom senso e a verdade.

Ativistas de poltrona, sem princípios, fizeram da desinformação e da distorção sua principal arma, forçando vitórias a qualquer preço, até mesmo disparando fogo amigo e produzindo grandes danos na percepção dos eleitores.

Eleição vazia de ideias e convicções, preenchida apenas pelas palavras de ordem do sectarismo e pelos percentuais de presumidos vencedores, assim foi conduzida, atendendo à cobiça de grupos organizados, influenciados e marionetados pelas velhas e matreiras raposas políticas.

Mais do que antes, coincidindo com o aumento do numero de internautas e com o aperfeiçoamento e disseminação da mídia social, ganharam espaço as fake news e as pesquisas suspeitas, integrando a prática da propaganda eleitoral desavergonhada. Ocultando-se dados reais, colocou-se em fuga pontos que interessariam pautar e discutir numa campanha eleitoral séria.

É o bullying ganhando um novo campo, o da luta pelo poder, impulsionado de mão em mão, transitando entre telinhas iluminadas de dispositivos eletrônicos energizados pelo mal das mensagens maliciosas.

Oxigenação 

Pelo menos no campo das pesquisas de opinião, o caos eleitoral ganha agora um dispositivo de correção e represamento. Trata-se de um projeto de lei que institui o reordenamento dessa ferramenta, cujo abuso vem desvirtuando sua real finalidade: informar e dar voz aos cidadãos, sem subterfúgios ou ardis, resgatando a credibilidade de um instrumento que tem servido para fins controversos.

O propósito dessa iniciativa que começa a tramitar na Câmara dos Deputados é garantir plena liberdade da atividade, ao mesmo tempo em que busca a implementação de medidas saneadoras dos  estratagemas usados para ocultar e distorcer a produção e a divulgação de informações reais e confiáveis.

Percebendo a oportunidade do momento, seus criadores, os deputados federais João Arruda e Aliel Machado, apostam corajosamente nesse projeto inovador que garante a liberdade de pesquisa do comportamento dos eleitores assegurando, ao mesmo tempo, a qualidade da informação destinada a eles por meio de um rigoroso controle técnico.

Saiba mais: https://tinyurl.com/ycq6k4o5

Fake news & fake surveys. Projeto propõe minimizar impacto na próxima eleição.