Não acredita? Veja as primeiras pesquisas tendo por alvo 2020. Cedo? Somente para você. As pesquisas ajudam a consolidar, junto à opinião pública, os nomes sobre os quais você fará a escolha final na próxima eleição.

Dentre os aspectos políticos, legais e éticos desse fato, destaca-se a questão de quem faz as pesquisas.  É lamentável que empresas sem origem acadêmica ou sem dominar competência técnica, estejam encabeçando muitas dessas pesquisas prévias. Atuam no período pré-eleitoral e no eleitoral sem nenhum compromisso com a qualidade e precisão, apenas como forma de comércio.

A inevitabilidade dessa situação, eleição após eleição, impõe a exigência de um maior controle da lisura e da qualidade metodológica por parte da justiça e das entidades de classe. Não menos importante, como fator de exposição das virtudes e defeitos das pesquisas eleitorais, caberia uma discussão mais aprofundada, levantada pela mídia, com a participação de especialistas, abrindo os olhos dos seus (e)leitores para a abrangência e a representatividade dos resultados publicados.

Somente com fiscalização, auditorias e debates é que possíveis descuidos, imperícias e falsidades venham à luz e sejam evitados.

A corrida de nomes para 2020 começou em 2018.