O último número da Revista Opet&Mercado é leitura obrigatória neste período de eleições. Além da entrevista de Rogerio Bonilha (capa), que enfoca as polêmicas pesquisas eleitorais, abrange detalhadamente os demais aspectos do processo político.

Acesso gratuito por aqui: Revista e Entrevista

Competente em tudo o que faz, o Grupo Educacional Opet mantém a Revista Opet&Mercado, publicação de primeira linha. Constitui-se numa sólida ponte entre alunos e professores e a vida profissional como ela é.

Em mais de quatro décadas, o Grupo Opet, sempre liderado por José Antonio Karam, não parou de crescer. Hoje é responsável por uma completa estrutura organizacional que inclui Pós-Graduação, Faculdade, Colégio, Opetwork Escola de Profissão, Editora – Sistema de Ensino, Educação a Distância e Instituto de Educação e Cidadania.

Classificado como uma das instituições de maior credibilidade na área de educação tecnológica, junto às empresas paranaenses, o Grupo Opet é fortemente associado à empregabilidade.

Leitura obrigatória


Esse D deveria ser o D de Democracia.

Tal dia se aproxima e a Democracia vem sendo grafada com outros Ds: o da Desconfiança, o da Dúvida e o do Desprezo.

Conceitualmente não há democracia sem que o cidadão sinta-se livre, confiante e confortável para tomar sua decisão quanto ao seu voto.

Uma escolha entre dois candidatos parece ser menos difícil, ao contrário da opção por um deputado, entre centenas deles. Mas para uma parcela expressiva dos eleitores não é assim. Muitos ainda sentem-se distantes, mesmo às vésperas da data, da escolha do homem ou mulher que governará o país a partir do próximo ano.

As causas são múltiplas e não são exclusivas desta eleição, embora a dificuldade tenha se tornado maior. Agora, por trás de dois nomes polêmicos há dois modelos de governo em jogo, duas fundamentações em conflito.

Questões não resolvidas entremeiam-se e aumentam a dificuldade: o perfil ético dos candidatos, a competência e a honestidade das equipes, além da avaliação da efetividade das suas realizações recentes.

Infelizmente o grande Debate esclarecedor, com D de Democracia não aconteceu. No seu lugar, preponderou o Duelo.

Dia D, D de Domingo.


Vale a pena reler o post de 18 de agosto. Era um alerta sobre os imprevisíveis resultados das pesquisas eleitorais que seguem critérios ultrapassados. A seguir:

A pergunta do século passado tenta ainda sobreviver: “se as eleições fossem hoje e se estes fossem os candidatos, em quem você votaria?”. A resposta do eleitor, desconfiado do como nunca, é: “ responderei sua pergunta, porém...”.

Eleitores brasileiros buscaram as vias públicas e as vias digitais para uma exigir grande mudança. Querem tudo diferente, não concordam mais com as práticas em uso para fazer política, administrar o país, representar e tratar o cidadão.

A multidão parece ter-se calado, para o alívio de muitos. Afastou-se fisicamente das avenidas, mas não voltou atrás em seus anseios de ver por terra os cenários anacrônicos, afastar do palco para os mesmos políticos e calar as mesmas vozes anunciadoras de antiquadas propostas nunca cumpridas. A mensagem que disse “basta” foi claramente passada.

Essa cortina que se fechou é transparente. Atrás dela os vultos dos cidadãos que sabem da sua força estão à espreita, observam e avaliam as paisagens que se desenham a sua frente e estão prontos para dar o próximo passo.

Dentro do novo panorama, como as pesquisas irão esclarecer o que será de 2014? A sistemática de avaliação atualmente utilizada também foi soterrada aos pés das passeatas. O alerta está no ar: para novos tempos, novas técnicas.  Chegou finalmente a hora dos indicadores de preferência, do big data, do neuromarketing, dos caçadores de tendências, do design thinking e de outros recursos para desvendar a mente dos eleitores. Previsão, agora, só com inovação.

Eleitores desconfiados + técnicas ultrapassadas = imprevisibilidade


A relação "ganha-ganha" entre a vida e o trabalho tem sido tema recorrente no meio corporativo. Várias pesquisas com executivos esclarecem as linhas divisórias entre viver e trabalhar.

Para esse público, o sucesso profissional significa atingir objetivos, fazer diferença e trabalhar com equipes competentes em ambientes produtivos. Inclui respeitar os colegas, dedicar-se plenamente às tarefas, aceitar desafios, manter níveis elevados de organização, inovar processos e ter persistência. Não menos importante, desfrutar de resultados financeiros compensadores.

O outro lado da moeda, o sucesso pessoal, de acordo com os estudos, depende da consolidação de relações gratificantes no meio familiar, entre amigos e na comunidade. Também fazem parte a felicidade, a alegria, a experiência fora da esfera laboral e o aprendizado sobre a realidade humana.

Nas pesquisas de clima organizacional, cada vez mais comuns nas empresas e instituições, esses valores passaram a ser enfocados para que a relação trabalho x vida seja conhecida. Não há mais dúvida de que empresas bem sucedidas são aquelas que possibilitam aos seus colaboradores a chance de uma existência gratificante, ao lado de um engajamento produtivo no trabalho.

Por sua vez, muitos executivos, coerentes com a tendência de impor equilíbrio entre as duas realidades, e às vezes até desafiando a vontade corporativa, estão assumindo atitudes positivas frente a vida fora do trabalho. Pode-se dizer que o case de Ike Weber, enquadra-se nessa linha. Jornalista notabilizado pela sua competência e dedicação, compenetrada atenção e premiada qualificação, de tempos em tempos, empreende uma fuga para diferentes paragens e paisagens. Sua experiência mais abrangente é a recente incursão aos recônditos das três Américas.

Sua aventura, dessa vez, superou o balanceamento da produtividade profissional com o proveito pessoal. Procurou dar um sentido mais amplo para essa vivência, revelando os desafios que os dois lados impõem e o segredo de como conciliá-los. Além das palestras que realiza em várias cidades brasileiras, expõe fotos do seu percurso até o Alasca.

Até 26 de outubro, no Shopping Barigui, em Curitiba, Gente das Américas. Fotos de Ike Weber.


Vale a pena convidar os leitores a reler nosso post de de 31 de agosto. Temos insistido que os resultados das pesquisas devem ser interpretados com o auxílio de outras referências. Os percentuais, isoladamente, nem sempre confirmam a tendência que sugerem.  Eis o texto:

Até agora, nenhuma análise publicada das pesquisas presidenciais está levando em conta o Halo Effect. O que é isso? É um fenômeno que afeta a percepção do indivíduo sobre os candidatos, levando-o a manifestar uma opinião desprovida de base real, portanto volúvel. Particularmente nesta eleição, o fenômeno revela-se muito mais forte. Motivo: fatos recentes de grande repercussão e impacto, precedidos por eventos que têm envolvido emocionalmente os brasileiros, tais como a Copa, manifestações, insegurança quanto ao consumo e sucessão de escândalos. Na eleição presidencial americana, o efeito incidiu sobre Obama desvirtuando resultados de pesquisas eleitorais.

Aconteceu



Lançado o ranking mundial das universidades referente a 2014-2015, produzido pela Thomson Reuters. É o único estudo que avalia as universidades pelo desempenho em ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e presença internacional. A lista geral expõe as 400 instituições top de todos os continentes.

O ranking denominado THE (The Times Higher Education) apresenta, em paralelo, as 100 universidades expoentes dos países que integram o bloco BRIC, nações com economias consideradas emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul. Para compor esta escala é usada a mesma metodologia que envolve 13 indicadores.

A expansão das oportunidades de acesso, a restrição de barreiras étnicas por meio de cotas, o apoio financeiro do PROUNI/FIES, dentre outras medidas, trouxeram avanços perceptíveis no quadro da educação superior brasileira. Abriram as portas dos campi universitários para milhões de jovens.

Na contramão vieram as tentativas de melhoria da qualidade e da produtividade. Não têm proporcionado a resposta esperada. São lentas ou inexistentes as transformações que poderiam fazer das universidades instituições propulsoras do crescimento e provedoras de soluções para os entraves do país.

Esta insuficiência se reflete nos comparativos com outros países que fizeram da educação prioridade. Não há no território nacional universidades com padrão de excelência internacional, exceto duas. Quatro se o ordenamento envolver apenas os países BRIC.

Pouquíssimas e em posições inferiores. 



Os candidatos, montados em seus cavaletes, chegaram sorridentes como nunca, tendo a companhia dos correligionários, da falta de imaginação e do bom senso. Acenaram para multidões fictícias e apertaram mãos constrangidas. Despejaram propostas mirabolantes para seguidores imaginários. Cantaram jingles de encantamento para atrair os miseráveis e  hinos de guerra para afastar os adversários. Panfletaram panoramicamente. Na reta final, a realidade relampeja. Saturados da própria vaidade, intoxicados de hipocrisia alheia e exaustos de tudo, chegam ao fim. Hora de fazer e refazer cálculos de vitória ou derrota e ensaiar rotas de fuga ou de festa. Preparam sua retirada para o vazio do purgatório ou, tangidos pela sorte, ensaiam sua estreia ou retorno para o paraíso do faz de conta.

Chi lo sa?


Candidatos nanicos, assim chamados pela presença irrelevante nas pesquisas, tiveram um desempenho excepcional no último debate da Rede Globo. Se irão conquistar votos não se sabe, entretanto, comprovadamente açambarcaram a atenção dos eleitores internautas. 

Durante uma hora e de forma quase absoluta, das 23 às 24 horas, monopolizaram os comentários das redes sociais, encabeçados pela candidata Luciana Genro. Quando a audiência caiu, após a meia noite, a trinca Aécio-Dilma-Marina ocupou o horário final, angariando uma quantidade bem menor de opiniões sobre seu desempenho.

O discurso convencional, no conteúdo e forma, adotado pelos três candidatos majoritários conflitou com o modo de ser e de pensar de uma boa parte dos brasileiros, especialmente dos jovens e dos desencantados com a velha política.

Estatística do G1 mostra repercussão do debate: os picos são dos nanicos.