Líderes e dirigentes estudantis da década de sessenta continuam ativos, idealistas e combatentes, contribuindo nos mais variados segmentos da sociedade. É o que pudemos constatar revendo colegas da época em que o movimento estudantil era visivelmente fervoroso e influenciava o destino do país.

No encontro, que reuniu expoentes da política estudantil daquele período, no final de março, organizado pelo ex-presidente da União Paranaense dos Estudantes (UPE) Juarez da Fonseca, estiveram presentes no Salão Rosa do Clube Curitibano dezenas de empresários bem sucedidos, profissionais liberais, personagens proeminentes do setor público e conhecidos nomes da política paranaense.

Num clima de camaradagem, diferentes correntes ideológicas e posições políticas opostas se fizeram representar, mas todos originários de um mesmo período de grande efervescência: os anos sessenta. Alguns jamais abandonaram a atividade pública, como Cândido Martins de Oliveira, homenageado no evento.

Rogerio Bonilha (à direita), atuante na política desde o curso secundário, ao lado de Cândido Martins de Oliveira (à esquerda) e Fric Kerin.



Juarez da Fonseca, ex-presidente da União Paranaense dos Estudantes (UPE) conseguiu reunir, em 2013 e 2014, um expressivo grupo de lideranças estudantis da década de sessenta. Entre os participantes discutiu-se a necessidade de se registrar a história do movimento estudantil no Paraná e de resguardar os documentos da época.

Rogerio Bonilha vem sugerindo, há algum tempo, que a novamente abandonada e depredada sede da União Paranaense dos Estudantes (UPE) abrigue um museu. Uma instituição destinada a resguardar o acervo politico e cultural das diferentes épocas da vida estudantil. Igualmente importante, seria tornar-se espaço para que experientes dirigentes estudantis, de diferentes épocas, contribuíssem voluntariamente para a formação das novas gerações de protagonistas da politica paranaense e brasileira.

Ex-presidente da UPE reúne líderes em torno de uma história gloriosa.


O curitibano está mais cada vez mais consciente da importância do combate à violência contra a mulher, mas ainda há aqueles que se negam a “meter a colher em briga de marido e mulher” e que acreditam no amor de quem agride a companheira. Essas constatações fazem parte de um estudo encomendado pela Prefeitura de Curitiba, que ouviu 1,6 mil pessoas no último mês de novembro nas nove regionais da capital.

Do total de entrevistados pelo Instituto Bonilha, responsável pela pesquisa, 98% disseram conhecer a Lei Maria da Penha – mas 76% disseram que a forma como a Justiça pune não é suficiente para proteger a mulher. Para Sandra Lia Leda Bazzo Barwinski, presidente da Comissão de Estudos à Violência de Gênero da OAB-PR, esses dados mostram avanço na percepção da população sobre esse crime. A advogada ressalta, porém, que a pesquisa aponta para clichês que ainda precisam ser desmontados.

“As pessoas ainda não ‘metem a colher’ porque não sabem como agir. A maioria ainda acredita que agredir é algo normal e que, ao denunciar, depois o casal se reconcilia e ela fica como a responsável pela denúncia”, afirma.

O velho ditado “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher” recebeu a aprovação de 42% dos entrevistados (29% concordam totalmente e 13% concordam em partes). Já outros 20% disseram discordar totalmente ou em partes da afirmação “quem ama não bate” e 25% acreditam que “mulher que apanha é porque provoca”. 

Por conta desses porcentuais, a secretária municipal da Mulher, Roseli Isidoro, disse que o combate a esses tabus será uma das prioridades da prefeitura no combate à violência doméstica. “Ao meter a colher você pode salvar a vida de uma mulher. Acredito que só desmontaremos esses clichês com muita campanha e, por isso, está reservado R$ 1,4 milhão para campanhas de conscientização sobre a Lei Maria da Penha e esses tabus”. 

O levantamento também mostrou que a população da capital considera o ambiente doméstico mais propenso para atos de violência contra as mulheres e que 74% concordam totalmente com a afirmação de que agressões físicas e verbais contra companheiras podem levar a um assassinato. 

De acordo com o último Mapa da Violência divulgado pelo Instituto Sangari, Curitiba teve 95 homicídios femininos em 2010 – uma taxa de 4,7 por 100 mil, a 21.ª entre as capitais brasileiras. O Paraná, entretanto, ocupa a terceira colocação nesse ranking – foram 338 casos em 2010, taxa de 6,3. O índice paranaense está acima da taxa nacional (4,4 homicídios femininos). 



Quando você resolve enfrentar desafios - leia-se problemas - da sua empresa ou organização, o ideal é empregar evidências quantitativas e qualitativas na sua solução.

Não basta a intuição. Esta não deve ser substituída, mas encontrar o seu lugar no processo formal de análise de informações objetivas que retratam a realidade. Não esquecendo, na tentativa de melhoria e progresso, de agregar a experiência e a memória do que já funcionou antes e do que não funciona mais.

Uma visão holística e integrada é mais eficiente do que uma visão isolada, apenas quantitativa ou unicamente qualitativa ou só com base na experiência histórica ou inspiracional.

No trabalho de investigação, são de grande valor o aprofundamento e a interpretação qualitativa de resultados que mostram quantidades, montantes e proporções. A análise estatística quase sempre se apresenta desprovida de calor humano, de motivações e peculiaridades que são percebidas e compreendidas quando são usadas as entrevistas em profundidade e os grupos focais, técnicas qualitativas de pesquisa consagradas no mundo todo.
Duas forças fundamentais complementares que se encontram em todas as coisas, inclusive nas pesquisas.


Você é cliente habitual de uma rede de lojas. E até se considera um dos melhores. Naquele dia, você fez mais uma compra. Na fila do caixa, à sua frente, um cliente está ganhando um desconto substancioso. Na hora de pagar, você também se habilita para aquela vantagem, pois o produto que você está comprando é semelhante.

“Não é possível”, diz a atendente. “Aquele desconto é apenas para cliente especial”. E fala sobre as promoções exclusivas destinadas a clientes especiais, avisados antecipadamente por telefone. Feito isto, duas consequências foram criadas, ambas ruins. O cliente habitual sente-se constrangido e discriminado, mas se conforma. Pior ainda, a empresa perde o cliente habitual e ganha um detrator.

Dizia-se que o cliente insatisfeito levava sua indignação a outros sete. Hoje, pode ser sete, sete mil ou sete milhões. A rede social está aí para dar trabalho ao setor de marketing e relacionamento das empresas que insistem em classificar clientes em especiais e ordinários.

Tai um bom tema para discussão nas business schools.
E também para a pauta das pesquisas de satisfação.


Quando elaboramos uma proposta sempre nos questionamos se ela ira atender as expectativas do cliente. Também nos perguntamos se conhecemos bem suas motivações para contratar uma pesquisa. Esta compreensão possibilita uma elaboração melhor dos objetivos do estudo. Com propósitos bem definidos, os resultados serão mais precisos e úteis.

A tarefa mais delicada na composição de uma proposta é a definição da metodologia. Existem alternativas, seja para a pesquisa qualitativa ou para a quantitativa, que podem ser mais adequadas ou menos adequadas à situação em estudo. Sua seleção exige sensibilidade, imaginação e criatividade, em razão do impacto que terá na qualidade dos resultados e sobre o investimento no projeto.

Entendemos que, metodologicamente, a pesquisa de opinião e mercado emprega princípios científicos. Por isto temos combatido no meio empresarial a ideia da padronização e da massificação comercial da pesquisa. Por ser complexa e flexível, jamais deverá ser vista como uma atividade trivial. Não basta apenas definir quantidade de entrevistas ou de grupos focais, criar  perguntas inspiradas ou emitir relatórios com gráficos atraentes.

Se esta simplificação fosse possível, a pesquisa de mercado não envolveria todos os anos e em todo o mundo, centenas de novos livros, publicações, cursos, congressos, discussões e palestras - especialmente sobre sua metodologia, suas técnicas, as melhores práticas e sua inquestionável importância estratégica.

Portanto, apreciamos muito quando o cliente abre a possibilidade de ancorar a proposta em um diálogo com os diferentes setores da organização para ajustá-la aos objetivos estratégicos da organização e, de uma forma mais ampla, ao contexto do "business".

Há uma forte razão para manter viva uma conversação permanente em todas as etapas do projeto de pesquisa: as empresas são vulneráveis às falácias e aos círculos viciosos de pensamento. São os desvios cognitivos que acabam vitimando decisões. E as pesquisas conduzidas unilateralmente acabam trazendo resultados decepcionantes, responsáveis por acentuar percepções errôneas.



O Instituto Bonilha, desde 1995, pesquisa as marcas mais lembradas. É a pesquisa Top of Mind. Não é sobre preferência, nem sobre as mais consumidas. É um estudo que registra a marca que a pessoa lembra, de forma espontânea e em primeiro lugar, quando é perguntada sobre uma categoria de produtos ou serviços. Sem dúvida, aquilo que está no topo da lembrança tem maior chance de ganhar a preferência ou ser consumido. Os resultados dessa pesquisa, associados aos dados de preferência e de consumo, colaboram para compor um retrato do mercado consumidor. Além de produtos e serviços, a pesquisa revela os nomes que surgem na mente, em primeiro lugar, de veículos de comunicação, de programas de TV e de comunicadores do rádio e televisão.

Rogerio Bonilha homenageia Sérgio Maeoka, presidente da rede de farmácias Nissei, por anos, a mais lembrada.



Eleições | O Instituto Bonilha acumula a experiência de centenas de pesquisas realizadas para grandes e médias campanhas eleitorais de prefeitos, governadores e presidentes – em todo o território nacional. Suas pesquisas embasam decisões estratégicas para a seleção do candidato, gestão da sua imagem e acompanhamento do seu desempenho no transcorrer de toda a campanha eleitoral.

Governo | A participação do Instituto Bonilha na política abrange, também, pesquisas voltadas ao planejamento e à avaliação do impacto de programas governamentais, seguindo critérios e normativas de agências nacionais e internacionais de investimento e desenvolvimento.




Que as redes sociais estão criando espaço para o surgimento de ondas comportamentais é fato verificado e consumado. O problema é quando elas servem para imantar a escumalha, a gentalha, a ralé, que se une e usa dessas ferramentas para a difamação inconsequente, para acusações torpes e sem fundamentos, para o xingamento vil e irresponsável.

Mas o que pasma e escancara é a total ausência de valores de parte desse público que, educados formalmente, sob a égide de títulos e graduações, egressos de instituições reconhecidas, se expressa como horda. A educação não se traduz só de conceitos formais, mas de valores morais que passam longe desses internautas; escondidos sob uma carapaça de civilidade, diploma emoldurado na parede, currículos bem diagramados, querem ver-se atuando em empresas ou organizações respeitáveis.

No mundo do trabalho, as corporações encontram-se cada vez mais atentas, investigativas e seletivas, na contratação, quanto ao passado e o presente dos seus futuros talentos. E o braço da lei, aos poucos, ganha forma digital, ingressando, se necessário, em verdadeiras caçadas virtuais a esses roles predatórios.

O problema não é ela: é o veneno.


1. A sociedade civil deseja ser ouvida e exige mais diálogo com os representantes dos poderes executivo, legislativo e judiciário, por meio de canais tradicionais, de manifestações nas ruas ou praticando “ativismo de poltrona” na internet.
2. Setores da sociedade passaram a exercer um controle maior sobre o comportamento dos políticos e, em especial, dos candidatos em campanha eleitoral.
3. A mídia põe em relevo os direitos e os interesses dos eleitores, colocando em segundo plano os assuntos pautados pelos candidatos, tornando-se instrumento de promoção da cidadania.
4. As empresas privadas investem em políticas de relacionamento - tais como os serviços de atendimento ao consumidor (SAC), ouvidoria e marketing de relacionamento com o cliente (CRM) – servindo de referência aos 3 poderes.
5. Novas tecnologias tornam a informação instantânea - possibilitando imediata obtenção, tratamento, análise, interpretação, busca de resposta e encaminhamento de solução – e estão disponíveis para aperfeiçoar as relações entre governantes e governados.