Os líderes, executivos e empreendedores vivem nas fronteiras entre riscos e oportunidades, ganhos e perdas, sucessos e insucessos. Dúvidas diárias permeiam os negócios, a política ou a vida profissional. Situações cruciais exigem respostas sobre o que deve ser feito e o que precisa ser evitado ou corrigido para atingir esse ou aquele propósito. Como decidir com segurança?

Nenhuma decisão é isenta de incertezas. Sempre é árdua e mais difícil do que aparenta ser. É comum, nos meios mais conservadores, a espera ou a imobilidade até que o tempo resolva, a tempestade passe ou o milagre aconteça. Claro, a tentação de tomar iniciativas precipitadas deve ser contornada até o encontro de alternativas adequadas. A paralisação só agrava e aprofunda as tensões, crises e instabilidades. Mas, como obter segurança para decidir acertadamente?

A única solução eficiente para o controle, minimização e diluição de riscos, em cenários adversos, é informação, informação e mais informação!

Muito esforço de conhecimento e análise precede uma decisão que trará resultados eficazes e resolução efetiva dos problemas. É indispensável começar pela identificação das tendências que podem afetar planos e projetos, seja nos negócios ou na política. Abordagens quantitativas e qualitativas são recomendadas para a avaliação das propensões, sejam do mercado ou do eleitorado. O intento é a formulação de conceitos inteligentes e a obtenção de números precisos, construindo-se um ponto de partida sólido para a criação de cenários explícitos sobre as incertezas mais críticas.

A sequência desse processo exige tenacidade, frieza e distanciamento crítico. Sem otimismo e autoconfiança exagerados, as consequências a que estes cenários estão sujeitos devem ser bem visualizadas para que sejam desenvolvidas opções estratégicas para cada um deles. Sistemas, procedimentos e competências obrigatoriamente devem ser acionados para dar sustentação às alternativas.

As decisões atingem um grau elevado de maturidade se, de fato, contarem com direções inspiradas e fundamentadas em pesquisas estratégicas, aquelas que fazem o sensoriamento e o monitoramento dos comportamentos de toda a sociedade ou de segmentos prioritários. Sem informação há perda de rumo, agravam-se os riscos e as dúvidas ganham força. Não há plano para o presente ou para o futuro que resista a isto.

Fofoca até pode ser diversão, mas não ajuda na decisão.