Algumas companhias hoteleiras internacionais convidam seus clientes a opinar sobre serviços e inovações enquanto estão hospedados. E a boa notícia é: eles apreciam isto. Até porque boa parte deles são frequentadores assíduos.

Para conhecer as preferências dos clientes, tradicionalmente, são realizados grupos focais ou pesquisas quantitativas posteriores à estadia. Mas uma nova forma de conhecê-los melhor está surgindo e trazendo bons resultados: ouvi-los em campo e na hora.

Tudo é passível de ser submetido à apreciação dos hóspedes: da culinária ao design dos móveis dos quartos. Muitos hóspedes evitam os restaurantes dos hotéis, desaprovam o mobiliário, criticam as cabeceiras das camas, reprovam os carpetes e revestimentos, condenam a intromissão de funcionários e reclamam do nível de ruído. Agora eles podem expressar suas impressões, desejos e aspirações “on-site”.

Até recentemente, a intenção das cadeias de hotéis era oferecer serviços com pouca variação, em geral condicionada ao valor da diária. Esta padronização passou a prevalecer globalmente, provocando a busca de diferenciais, não mais definidos de cima para baixo, ao contrário, levando em consideração o pensamento do cliente.

Uma das primeiras redes a inovar, a Hyatt Hotels, escalou uma dezena de suas unidades como "lab hotels", para testar novas ideias junto aos clientes.

Em breve, não será estranho conseguir um carregador para o telefone, um aluguel de bicicleta ou um suporte para usar o laptop na cama. E cama com o colchão dos seus sonhos.

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Alguma sugestão para alterar a paisagem deste hotel? A foto é da  oyster.com que visita hotéis do mundo todo “como sua sogra faria”, dizem eles. Não deixa de ser um tipo de pesquisa com observação participante.