Mercosul no seu aniversário de 30 anos.  Esse Mercosul tão distante das necessidades e tão próximo das aspirações. Para comemorar, alguns eventos virtuais. Um deles, recomendamos, em portugñol, enfoca o Mercosul Político. Um interessante resultado da parceria entre @isapeoficial e a @REDAPPE, que reuniu especialistas e autoridades. O ISAPE é um think tank brasileiro focado em estudos estratégicos e relações internacionais. 

As exposições foram coordenadas por Augusto C. Dall’Agnol @acdagnol seu vice-presidente. Os depoimentos envolveram questões da integração política, econômica e social da região – voltados à Argentina, Brasil, Uruguai y Paraguai.  

Avaliaram a premência de concretização de políticas públicas regionais, mas reconheceram as dificuldades históricas de criar e compartilhar experiências e boas práticas de cooperação. Para conferir a gravação do evento sobre os 30 anos do Mercosul, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=YGhg6Cmexzc

MERCOSUL - esperanças vivas aos 30 anos 



Sempre defendemos a regionalização do Censo, em todas as etapas. Do planejamento à execução. Ao IBGE caberia apenas a coordenação nacional e o controle da obediência a uma metodologia única.

Caberia aos estados, em conjunto com seus municípios, definirem quais dados seriam de importância regional e municipal, para compô-los com os pontos padronizados comuns ao país definidos pelo IBGE. Em outras palavras, o Censo iria atender a demanda por estatísticas nacionais, mas ao mesmo tempo detectariam pontos específicos regionais e municipais, imprescindíveis para embasar as políticas locais. A participação das gestões municipais e estaduais nesse esforço coletivo seria indispensável, para a instituição de uma base de dados atualizada e compartilhada.                                                      

Quanto à execução, todos esses bilhões de reais previstos talvez pudessem ser repassados, com economia, para as instituições de ensino superior e institutos de pesquisa privados, que teriam a chance de envolver suas equipes e colaboradores nas comunidades, principalmente na coleta domiciliar.          

Como se sabe, significativa parte da população sequer é visitada por recenseadores. Há falhas e dificuldades, cada vez mais acentuadas, de acesso aos recenseados. O momento é de se pensar, inclusive, na viabilização de  entrevistas remotas, como forma de aplicação, a exemplo de alguns estados norte-americanos.  
                                                                                                                    
Os Censos sempre foram realizados mediante esforço extraordinário, entremeados de problemas de campo, despendendo anos para o processamento final e início da disponibilização de dados, que nem sempre podem ser desagrupados. Para a correção de erros e vieses são utilizados artifícios sofisticados de estatística. Alguns municípios contestam os resultados, até na justiça, enquanto outros realizam suas próprias pesquisas para conhecer de perto sua realidade.
Como planejar sem os números do Censo?