Um novo dia com os propósitos habituais. Obedecer a agenda, apesar da eterna tentação dos feriados. Puxar os clientes pela mão em direção à felicidade ou ao sucesso. Manter os colaboradores na linha, pelo exercício da liderança, ou seja, sem ranger os dentes. Tudo isso para manter-se à frente da competição corrosiva.

Deixar a concorrência para traz é um processo lento e dispendioso. É impossível conquistar um lugar proeminente a curto prazo, tornando um produto triunfante em todos os aspectos ou garantindo sucesso para um candidato desconhecido. Exceto por meio de investimentos astronômicos e de tecnologias de comunicação não consagradas, sob risco considerável de não consolidar as conquistas.

Para avançar e criar um espaço próprio há opções, cada uma com o seu ritmo. Por exemplo, ampliar o conhecimento e fortalecer a imagem são alternativas qualitativas para angariar, passo a passo, mais adiante, opções quantitativas como crescimento de vendas ou conquista de mais votos. Buscar qualidade e quantidade num mesmo período, como missão única, é agir enfrentando a ameaça de não alcançar nem um nem outro.

De fato, pouco efetiva seria a tentativa de ganhar adeptos sem que eles tivessem a visão do produto, seja uma furadeira ou um candidato a prefeito. Essa visão facilita a compreensão do que o produto pretende resolver e quais soluções traz dentro de um amplo contexto que o extrapola. 

Uma clara definição colocada para o mercado ou eleitorado obviamente nasce de uma estratégia interna sólida, conscientemente compartilhada e rigorosamente executada por todos os atores e protagonistas da organização.

Visão é o fator determinante do êxito.