Lançado o ranking mundial das universidades referente a 2014-2015, produzido pela Thomson Reuters. É o único estudo que avalia as universidades pelo desempenho em ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e presença internacional. A lista geral expõe as 400 instituições top de todos os continentes.

O ranking denominado THE (The Times Higher Education) apresenta, em paralelo, as 100 universidades expoentes dos países que integram o bloco BRIC, nações com economias consideradas emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul. Para compor esta escala é usada a mesma metodologia que envolve 13 indicadores.

A expansão das oportunidades de acesso, a restrição de barreiras étnicas por meio de cotas, o apoio financeiro do PROUNI/FIES, dentre outras medidas, trouxeram avanços perceptíveis no quadro da educação superior brasileira. Abriram as portas dos campi universitários para milhões de jovens.

Na contramão vieram as tentativas de melhoria da qualidade e da produtividade. Não têm proporcionado a resposta esperada. São lentas ou inexistentes as transformações que poderiam fazer das universidades instituições propulsoras do crescimento e provedoras de soluções para os entraves do país.

Esta insuficiência se reflete nos comparativos com outros países que fizeram da educação prioridade. Não há no território nacional universidades com padrão de excelência internacional, exceto duas. Quatro se o ordenamento envolver apenas os países BRIC.

Pouquíssimas e em posições inferiores.