Esse D deveria ser o D de Democracia.

Tal dia se aproxima e a Democracia vem sendo grafada com outros Ds: o da Desconfiança, o da Dúvida e o do Desprezo.

Conceitualmente não há democracia sem que o cidadão sinta-se livre, confiante e confortável para tomar sua decisão quanto ao seu voto.

Uma escolha entre dois candidatos parece ser menos difícil, ao contrário da opção por um deputado, entre centenas deles. Mas para uma parcela expressiva dos eleitores não é assim. Muitos ainda sentem-se distantes, mesmo às vésperas da data, da escolha do homem ou mulher que governará o país a partir do próximo ano.

As causas são múltiplas e não são exclusivas desta eleição, embora a dificuldade tenha se tornado maior. Agora, por trás de dois nomes polêmicos há dois modelos de governo em jogo, duas fundamentações em conflito.

Questões não resolvidas entremeiam-se e aumentam a dificuldade: o perfil ético dos candidatos, a competência e a honestidade das equipes, além da avaliação da efetividade das suas realizações recentes.

Infelizmente o grande Debate esclarecedor, com D de Democracia não aconteceu. No seu lugar, preponderou o Duelo.

Dia D, D de Domingo.