Começou a propaganda política oficial. Pelo menos dois textos consistentes, bem ensaiados pelos candidatos à presidência, buscando uma estréia impecável. Prenúncio de muitas outras palavras criteriosamente selecionadas pelos editores das campanhas. Mas duas delas, decisivas quando se pensa no destravamento de ações e destituição de privilégios que sufocam o país, não serão pronunciadas. E fariam parte da questão que, embora a mais importante, terá um papel secundário entre os grandes temas da campanha: a reforma da Constituição.
Uma, com 29 letras, descreve algo que é efetuado de maneira muito anticonstitucional, o oposto ao prescrito na Constituição. Outra, com 27 letras, na mesma linha, designa o mais alto grau de inconstitucionalidade. São elas: anticonstitucionalissimamente e inconstitucionalissimamente. Palavras, infelizmente, fora do vocabulário de muitos brasileiros influentes, inclusive da própria Justiça.
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