O eleitor do novo século é mais egoísta e mais apressado. Quer o máximo agora mesmo. Não gosta de promessas de benefícios para serem colhidos no futuro. Encontra-se sedento de soluções imediatas para suas demandas e cobra do poder público tanto quantidade como qualidade. A qualidade é representada por especialização e por serviços cada vez mais sofisticados. O exemplo mais visível é o dos médicos, que devem ser ofertados em quantidade suficiente, com acesso fácil aos especialistas e aos exames que incorporam tecnologia avançada. Essa é a realidade. Mas alguns extrapolam a demanda refinada e, representando os céticos, declaram nas ruas sua descrença no poder das urnas.