Todos os dias você fica sabendo de alguma estatística, seja do esporte, da economia ou da política. A estatística faz parte das nossas vidas e torna-se empolgante quando revela as preocupações e crenças da comunidade ou quando descreve as mudanças do comportamento humano.
A imprensa tradicional e a internet expõem fatos estatísticos curiosos, ilustrados com tabelas e gráficos. Registros como o da obesidade impactar a produção ou até a quantificação de ataques de tubarões no mundo inteiro. Alguns não confiam em estatísticas, contudo surge a pergunta: onde ficariam mais tranquilos para entrar no mar? No Pacífico norte-americano, numa praia da África do Sul ou surfando na Austrália? Os estatísticos profissionais ficariam confortáveis no litoral catarinense, com 95% de certeza...
O uso da estatística é ilimitado. Na educação, estão aí os resultados do Enem, na ciência o fruto das experiências são divulgados estatisticamente, e do governo fluem estatísticas de todo o tipo. Na política, a estatística está se tornando proeminente nos noticiários, proveniente das pesquisas.
Se houvesse uma compreensão maior sobre as estatísticas, os cidadãos poderiam saber quanto confiar nas pesquisas. Há informações básicas que deveriam ser do conhecimento de todos. Por exemplo: por que os percentuais nem sempre somam 100%? Por que as pesquisas atribuem "peso" (ponderação) para algumas características? O que é a margem de erro e por que é tão importante? Fica aqui uma sugestão para os professores: trazer para a sala de aula o assunto estatística básica.
Estatística dos ataques: prevalecem nos Estados Unidos, África do Sul e Austrália
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