As pesquisas já mostravam, a interpretação era correta, mas os dirigentes das últimas duas campanhas eleitorais achavam prematura a exploração do tema. Ao lado da euforia dos eleitores com o novo status, começava a desenhar-se o espectro de um possível término da lua de mel com a sociedade de consumo. Um ano e pouco depois, a apreensão saiu dos grupos focais das qualitativas e foi parar no meio das ruas. Múltiplas mensagens convergindo para um só foco: não queremos que acabe, pelo contrário, queremos mais e melhor. E exigimos a remoção dos obstáculos da incompetência, dos interesses de minorias e da corrupção. Esta conversa terá de ser bem conversada com o eleitor, olho no olho. A data está marcada: 2014.